Requerimentos apresentados na sessão do dia 13 de novembro de 2007:
Vereador Aderilo Filho:
Requerimento que parabeniza o presidente da APAE/ Francisco Adil Freires, devido a sua reeleição na APAE, ocorrido no dia 09 de outubro.
Vereadores Ronald Bezerra e Aderilo Filho, apresentaram o requerimento que parabenizava a nova presidente do Sind. Dos Trabalhadores Rurais de Iguatu, Natália Feitosa que foi acompanhado por todos os vereadores presentes.
Vereador Ronald Bezerra:
Requerimento que pede um voto de aplauso a Unidade Descentralizada da Universidade de Direito – URCA, devido a I semana de direito ocorrida entre os dias
Vereador Elmar Santos:
Parabenizando Natália Feitosa pela vitória na eleição do sind dos agricultores.
Registros da sessão
Leite será debatido na Câmara Municipal de Iguatu
Presidente Aderilo Filho pede uma atuação melhor da Casa do Cidadão
Devido a muitas reclamações que vem recebendo a Casa do Cidadão, o vereador Aderilo Filho apresentou um requerimento que pede a Secretaria de Segurança do Ceará uma melhor atuação da Casa do Cidadão, onde os seis sistemas não estão mais on-line atrapalhando assim a vida de muitos iguatuenses que precisam tirar uma nova carteira de identidade e com este problema deve esperar por até 30 dias para ter o seu novo documento que virá de Fortaleza, neste requerimento o mesmo pede a SSC, que coloque os sistemas on-line em nosso município.
Vereador Nelho Bezerra quer uma audiência pública com o Secretário de Segurança do Ceará.
Sessão no dia 20 de novembro será com a Defensoria Pública
Conheça a PEC 487/2005
O deputado federal Roberto Freire (PPS-PE) apresentou na terça-feira (6/11), na Câmara dos Deputados, uma Proposta de Emenda à Constituição 487/05 que modifica as atribuições, garantias, vedações e outras questões ligadas à Defensoria Pública. A PEC preve que a Defensoria Pública da União tenha "autonomia funcional, administrativa e financeira".
Segundo Roberto Freire, a Defensoria Pública, merece uma descrição mais detalhada na Constituição, por fazer parte do Estado, diferentemente da advocacia que é uma atividade privada. Assim, a PEC prevê o desmembramento da Seção III da Constituição que trata “Da Advocacia e da Defensoria Pública" em duas novas seções: "III - Da Advocacia" e "IV - Da Defensoria Pública".
Também tira a possibilidade da organização da Defensoria Pública ser regulada por Medida Provisória ou Lei Delegada, o que não permite que a Instituição sofra interferências do Poder Executivo na condução das suas atividades.
A PEC prevê que, a exemplo de outras instituições como a Procuradoria-Geral da República e a Ordem dos Advogados do Brasil, a Defensoria Pública também possa propor Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade. Como a Defensoria tem “função essencial à Justiça” também deve ter o mesmo direito.
O texto abre a possibilidade de a Defensoria Pública atuar na defesa dos interesses coletivos e determina que a Defensoria Publica disponha de autonomia funcional, administrativa e financeira. “A ausência de autonomia das Defensorias Publicas vem impedindo o acesso à Justiça a milhares de jurisdicionados”, afirma Roberto Freire
Para o deputado “é necessário garantir indiretamente aos necessitados e diretamente a Defensoria Publica os princípios institucionais da unidade, indivisibilidade e independência funcional, a fim de permitir amplo auxilio aos mais humildes e desconhecedores de seus direitos.”
De acordo com o primeiro mapeamento nacional sobre o funcionamento e as características das Defensorias Públicas no Brasil, elaborado pelo Ministério da Justiça com o apoio da Associação Nacional dos defensores públicos, o número de defensores públicos é insuficiente para atender os brasileiros que dependem de assistência jurídica gratuita.
A PEC determina também que os Estados que não têm Defensoria Pública devem criar as suas.
Com um total de 3.440 profissionais, o Brasil oferece 1,86 defensor público para cada 100 mil habitantes, enquanto há 7,7 juizes para cada 100 mil brasileiros.
A professora Maria Tereza Sadek, do Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas Judiciais, diz que , além da falta de pessoal, a distribuição dos recursos entre os órgãos do poder judiciário prejudica o trabalho dos defensores públicos. Segundo a pesquisadora, os municípios brasileiros gastam, em media, R$ 71 por habitante com o sistema de justiça. Desse valor, apenas R$ 3,91 são destinados à Defensoria Pública.
Fonte: Fátima Siqueira e Assisa Holanda
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