quinta-feira, 14 de outubro de 2010

No Dia do Professor, presidenciáveis recebem carta com compromissos para a área de educação

Nesta sexta-feira,15, Dia do Professor, os candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), vão receber uma carta-compromisso que defende propostas para a melhoria da educação. O documento foi elaborado por 27 entidades da área. A ideia é que eles assinem a carta e se comprometam com as metas estabelecidas.
Lançada em 31 de agosto, a carta reúne sete desafios prioritários que devem ser encarados pelo próximo presidente, entre eles a erradicação do analfabetismo, a ampliação das matrículas no ensino superior e profissionalizante e a universalização do atendimento em creches para crianças até 3 anos de idade.
Entre as metas estabelecidas para que esses objetivos sejam atingidos, está a ampliação do investimento em educação para 10% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2014. Hoje, o país investe em torno de 4,7%, segundo dados mais recentes do Ministério da Educação. Também estão listados outros compromissos como a promoção da valorização dos profissionais da educação, a garantia da gestão democrática dos sistemas de ensino e o aperfeiçoamento das políticas de avaliação.
Dilma vai receber a carta de representantes do movimento às 14h, em um evento em São Paulo (SP). O encontro com José Serra será em Londrina (PR), às 19h.

As entidades responsáveis pelo documento são:

1.Academia Brasileira de Ciências (ABC)
2.Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem)
3.Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae)
4.Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped)
5.Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG)
6.Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes)
7.Campanha Nacional pelo Direito à Educação
8.Central Única dos Trabalhadores (CUT)
9.Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec)
10.Centro de Estudos Educação e Sociedade (Cedes)
11.Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag)
12.Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)
13.Confederação Nacional dos Trabalhadores de Estabelecimentos de Ensino (Contee)
14.Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
15.Conselho Nacional de Educação (CNE)
16.Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed)
17.Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação (FNCE)
18.Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)
19.Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
20.Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)
21.Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM)
22.Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
23.Movimento Todos Pela Educação
24.União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes)
25.União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme)
26.União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime)
27.União Nacional dos Estudantes (UNE)

Intenção de voto em Dilma cai em todas as regiões do Brasil

De acordo com a pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta quinta-feira (14), as intenções de votos na candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff caíram em todas as quatro regiões do país.
Confira a comparação feita entre a pesquisa divulgada no último dia 28 de setembro:

Norte/Centro-Oeste
Dilma tinha 48,9% passou para 40,7%
Serra tinha 38,2% passou para 45,7%
Nordeste
Dilma tinha 66% passou para 60,7%
Serra tinha 24,5% passou para 32,1%
Sudeste
Dilma tinha 52,1% passou para 43,3%
Serra tinha 36% passou para 44,7%
Sul
Dilma tinha 40,7% passou para 36,3%
Serra tinha 45,5% passou para 56%
A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e realizada entre os dias 11 e 13 de outubro em 136 municípios de 24 estados. Foram feitas 2 mil entrevistas. A margem de erro é de 2,2 % para mais ou para menos.

Noblat

TSE nega pedido de Dilma para retirar vídeo do Youtube

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram hoje (14), por unanimidade, negar pedido da coligação da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, para retirar do YouTube um vídeo supostamente produzido pela campanha de seu adversário, o tucano José Serra. A decisão confirma a liminar concedida pelo ministro relator, Joelson Dias.
O vídeo mostra a transformação do rosto de Dilma no do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e faz uma representação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva segurando cães ferozes, associados, na propaganda, a petistas.
Os ministros negaram o pedido do PT porque a norma eleitoral citada pelos advogados, segundo eles, não condiz com a situação em questão. O artigo que embasou a ação proíbe a veiculação de propaganda eleitoral em sites de pessoas jurídicas, mas os ministros entenderam que o YouTube é um site de relacionamento e que não estaria dentro do perfil de página de pessoa jurídica.
Apesar de negarem o pedido feito pelo PT, os ministros criticaram muito seu conteúdo. Para Lewandoski, o vídeo era “chocante”, enquanto a ministra Cármen Lúcia classificou a propaganda como uma “quase uma agressão” e disse que a Justiça Eleitoral pode dar outra resposta caso a ação venha reformulada.

Agência Brasil

Patati e Patatá mandam uma mensagem para internautas de Iguatu

Para comandante do Bope, 'Tropa de Elite 2' pode ser perigoso

O comandante do Bope Paulo Henrique Moraes afirmou que o filme Tropa de Elite 2 pode ser perigoso ao misturar ficção e realidade. De acordo com ele, que assistiu o filme sem se identificar em um cinema, as pessoas podem tomar a obra de arte como um documentário e podem ter dificuldades em discernir os fatos da ficção.

"Quem foi, dentro do sistema de segurança da época do início das milícias, grande beneficiado, eleito deputado e depois caçado e preso por tudo aquilo? Isso apareceu no filme? Não, não apareceu. Para quem não conhece toda a história os seus bastidores, vai ter aquilo que está no filme como verdade e essa verdade não é exatamente aquela", afirmou.
O coronel Paulo Henrique disse ainda que escutou comentários das pessoas no cinema e que as pessoas estão vendo o filme como um documentário e tirando conclusões sem ter o conhecimento de aspectos que o filme não aborda. "O filme começa dizendo: 'eu criei essa força de combate com tantas equipes...', isso não existe. É diferente. O chefe da inteligência não é um funcionário do Bope. O secretário de segurança não foi o ex-comandante da PM. Algumas pessoas que não conhecem isso ou que não ligam esses fatos vão ter isso como verdade. Isso é um pouco perigoso", afirmou.
Segundo o comandante do Bope o risco é que a discussão necessária em torno do tema seja balizada por situações não verídicas. "O risco de ter essa discussão sobre fatos que nem sempre são verdade. Isso pode causar uma diferença absurda. Se numa equação matemática você troca o sinal no meio dela, você troca o resultado. O importante é que as pessoas entendam que aquilo ali não é a reprodução exata da verdade", afirmou.
No entanto, o coronel fez elogios e aprovou o filme como obra de ficção: "Como obra de arte: o filme é bastante interessante. Tem cenas de emoção, um contexto bem desenhado. Coloca algumas discussões que devem ser discutidas. Isso é bom. Desde que a pessoa tenha a exata noção do que é aquilo".
De acordo com ele, o Bope não tem sua imagem manchada pelo Tropa de Elite 2: "Esse filme não fala do Bope. Fala dos bastidores da segurança pública. O Bope praticamente não aparece".
Para Paulo Henrique uma boa discussão trazida pelo filme é a influência política na segurança pública. Na sua visão, esse foi dos aspectos que apresentou melhoras em relação à época em que o filme se passa: "Uma grande dificuldade na segurança pública é a interferência política. Isso é uma evolução e precisa ser mostrado. As decisões em segurança pública não podem estar vinculados a esse lado político porque isso pode estar viciando ou estragando todo um trabalho", afirmou.
 
Redação Terra

Empossados os novos Conselheiros Municipais de Educação em Iguatu

Vereadores de Iguatu e os novos conselheiros

A Câmara Municipal de Iguatu nomeou na tarde dessa quinta-feira, 14, os novos Conselheiros de Educação do Município. A solenidade aconteceu durante sessão especial com a participação de representantes da educação, lideranças comunitárias e vereadores.   
Durante a solenidade de posse a Secretária Municipal de Educação, Benildes Uchoa, falou do orgulho de vivenciar esse momento e da importância da atuação dos conselheiros, alertando que o foco do olhar deve ser sempre a qualidade da educação, o interesse coletivo. “Este conselho é a voz da sociedade falando ao governo”, diz a secretária.
O vice-presidente da CMI, Ronald Bezerra, afirmou que “a criação do Conselho Municipal de Educação representa a democratização da gestão do ensino público em Iguatu. Estamos dividindo com a população a preocupação em oferecer um ensino de qualidade aos nossos estudantes. Está de parabéns Agenor Neto pela iniciativa que é realizada através da Secretaria de Educação”, afirmou.
As funções do Conselho Municipal de Educação guardam coerência com sua natureza – são órgãos do executivo, situados na estrutura do sistema de gestão do ensino, vinculados à SEDUC. Assim, suas funções são as da natureza do Poder Executivo e sua ação se esgota no âmbito dele, não podendo invadir a área do Legislativo nem do Judiciário. As funções do conselho são de natureza consultiva, fiscalizadora, propositiva, normativa, mobilizadora, entre outras.
Ainda durante a reunião, considerada festiva, por ser um momento histórico de resgate da participação da sociedade na área educacional do município, os conselheiros – juntamente com os vereadores, refletiram sobre os passos importantes a serem dados, sendo destaque: rever o PME – Plano Municipal de Educação; definir políticas de atendimento nas Escolas Municipais de Educação Infantil e de Ensino Fundamental e implantar o Sistema Municipal de Ensino, considerado o grande sonho da educação municipal.
O presidente da Câmara Municipal de Iguatu, Ednaldo Lavor, ratificou a importância do Conselho Municipal de Educação no debate sobre políticas públicas para o setor e afirmou que o conselho é um grande parceiro na busca por uma educação com mais qualidade.
“A Educação de Iguatu dá esse precioso e esperado salto qualitativo que, com certeza, abre precedentes para os muitos outros que virão. É a sociedade iguatuense que novamente ganha espaço para efetivar o controle social e com isso a possibilidade de fazer valer seus direitos, já que este campo de diálogo ampliado permite maior unidade em torno da educação municipal, beneficiando principalmente a população” disse o presidente.

Leia a reportagem completa no www.iguatu.net

Marina fica em cima do muro e se esquiva de julgar posição de candidatos sobre aborto

Durante entrevista para o Terra TV, na tarde desta quinta-feira (14), a senadora e ex-candidata à presidência da República pelo PV, Marina Silva, criticou a cobertura da imprensa sobre os temas relacionados ao aborto e às questões religiosas. A senadora disse ainda que, durante a disputa no primeiro turno, sentia que as perguntas que envolviam estes assuntos eram voltadas "quase que exclusivamente" a ela. "Nos debates do primeiro turno, sentia que essas questões eram dirigidas à mim e pensava: "será que tem a ver com minha fé religiosa?'".
Marina afirmou que debateu com clareza as questões sobre aborto e religião. "Eu tenho a alegria de dizer que as debati e coloquei a minha posição contrária, por questões religiosas e filosóficas. Não as escondi. Espero que não tenhamos uma visão preconceituosa nem em relação a quem crê e nem a quem não crê", defendeu a ex-candidata.
Como o aborto tem sido a principal questão em pauta no segundo turno, Marina foi questionada sobre a opinião dos candidatos José Serra e Dilma Rousseff em relação ao tema. "Eu não tenho condições de julgar a fé das pessoas. Se ele (Deus) não julgava, como é que eu vou julgar". Em seguida, a senadora foi questionada sobre a existência de um Estado laico no Brasil, porque o aborto não poderia ser legalizado sem a geração de polêmica.
Ao responder, Marina, como vinha fazendo no período de campanha, defendeu a realização de um plebiscito popular. "Vai ser sempre a vontade da maioria da população, de uma sociedade democrática. Existe também outra parte da população tem posição contrária e eles tem o direito de expressar a sua posição. A gente tem que defender a liberdade de expressão para todas as questões. Cada um tem o direito de expressar a sua condição religiosa sem ser satanizado", explicou.
Sobre o perfil político dos presidenciáveis José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), Marina afirmou: "os dois são pessoas com uma visão desenvolvimentista, não vem pela busca da sustentabilidade ambiental e das suas diferentes dimensões". Segundo a senadora, seus adversários no primeiro turno apresentam perfis gerenciais muito semelhantes, mas o segundo turno é uma "benção", já que os dois terão oportunidades de se diferenciar.

Terra

PP decide manter apoio a Dilma após conseguir barganhar espaço

Em meio à situação de alerta por causa das pesquisas , a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, se reuniu com integrantes do PP nesta quinta-feira. O partido apresentou propostas para o programa de governo da candidata e decidiu manter a mesma postura do primeiro turno. Apoiará formalmente Dilma - o que na prática é igual ao apoio informal no primeiro turno - mas respeitando as dissidências em cinco estados.
Os pepistas também admitiram que a eleição está muito disputada. Mário Negromonte (BA), coordenador do PP na campanha, disse inclusive que, se Dilma fizer 51%, já estará muito bom. No início da campanha do segundo turno, o senador Francisco Dornelles, presidente do partido, chegou a dizer que o PP marcharia com Dilma.
Na reunião foram apresentados quatro pontos que o PP sugeriu ao programa de Dilma: redução da tributação às médias, pequenas e micro empresas; desoneração dos investimentos; aperfeiçoamento do sistema de defesa comercial contra práticas desleais de outros países; e a desburocratização para "reduzir, melhorar e simplificar" a vida dos brasileiros. Dornelles, no entanto, destacou que no geral o partido concorda com o programa da petista. 

- O Partido Progressista, no primeiro turno, apoiou majoritariamente a ministra Dilma Rousseff. Como presidente do partido, eu quero reiterar esse apoio. Nós concordamos com o programa da ministra: crescimento econômico com maior geração de renda, maior geração de emprego, mais justiça social, prioridade para o agronegócio, pequenas e médias empresas, com respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana: liberdade de imprensa, liberdade religiosa, liberdade política, respeito ao direito de propriedade.
No começo da entrevista, Dilma, que chegou a trocar o nome do Partido Progressista para Partido Popular, elogiou as contribuições do PP ao programa. Ela também destacou a participação do ministro das Cidades, Márcio Fortes, filiado ao PP, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), nas áreas de saneamento, habitação e transporte urbano. 

O Globo

José Serra diz que casamento gay é assunto das igrejas

 
 O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, disse nesta quinta-feira (14) que é preciso reforçar as campanhas de prevenção à Aids no país. “O problema da transmissão no Brasil não está extinto”, disse. Ele participou nesta tarde de evento do Fórum das ONGs-Aids do Estado de São Paulo, onde assinou uma carta compromisso com prioridades das entidades para o setor.
Serra criticou ainda o governo federal por uma suposta dificuldade dos pacientes em receber dois medicamentos. “A campanha contra a Aids no Brasil começou a derrapar por falta de medicamentos. O que está por trás disso? Falta de planejamento”, disse. Ele criticou ainda a forma como é conduzida a quebra de patentes de remédios ligados ao combate à doença.
Para ele, essas medidas devem ser sistemáticas e não “cinematográficas”. Serra defendeu que sejam feitas parcerias com países como a Índia para obtenção das matérias primas e que seja diminuída a importância das importações no plano de combate à Aids.
O candidato afirmou que o Brasil conseguiu avanços e é elogiado no mundo por sua política no setor. “Minha preocupação é que isso não relaxe as campanhas de prevenção”, disse.
Para o tucano, uma das estratégias a ser mantida é a distribuição de preservativos, ainda que lideranças religiosas repudiem o uso do método. “No Ministério da Saúde nós fizemos uma política de difusão dos preservativos e tudo mais. A Igreja nunca colocou obstáculos. A Igreja sempre colocou sua posição, mas nunca fez campanha propriamente contra isso”, disse.
Serra não quis comentar as pesquisas de intenção de voto.
União civil
O tucano foi questionado sobre a carta que a campanha da adversária Dilma Rousseff (PT) prepara, na qual a candidata deverá se comprometer a não enviar ao Congresso nenhum projeto que modifique a legislação sobre aborto, casamento homossexual e liberdade religiosa. “Ela tem lá os problemas dela”, disse o candidato.
Perguntado sobre o que pensa da união civil entre pessoas do mesmo sexo, ele afirmou:
“A questão do casamento propriamente dita é uma questão que está ligada às igrejas. Agora, a união em torno de direitos civis, ela já existe inclusive na prática, pelo Judiciário, e sou a favor para efeitos de direitos, união civil. Outra coisa é casamento, que tem um componente religioso das igrejas e tudo mais. Aí, cada igreja define sua posição.”

Voto religioso evitou vitória de Dilma Rousseff no 1º turno

Por José Roberto Toledo

A pesquisa Ibope confirma que o voto religioso teve papel decisivo para evitar a vitória de Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno, mas o efeito religião parece ser limitado nesta nova fase da campanha. A maioria dos eleitores sensíveis a essas questões já trocou de candidato.
Segundo o Ibope, Dilma teve o voto de metade dos católicos, mas de pouco mais de um terço dos evangélicos. Nesse segmento, ela empatou com José Serra (PSDB). Entre eles, Marina Silva (PV) foi melhor, chegando a um quarto dos votos.
A queda de Dilma na véspera do primeiro turno começou entre os evangélicos e depois se estendeu aos católicos. O principal motivo foi a campanha, em templos e igrejas, contra o voto nela por causa da legalização do aborto, defendida pelo PT. Segundo o Ibope, 80% dos eleitores são contra a mudança da lei.
Agora, a intenção de voto em Dilma se estabilizou tanto entre evangélicos quanto entre católicos, quando se compara com a pesquisa feita na véspera do primeiro turno: ela continua com 41% entre os primeiros, e foi de 50% para 52% entre os outros.
Mas há uma diferença fundamental: agora só restam dois candidatos. Para onde foram os eleitores religiosos de Marina Silva (PV)? Migraram, na proporção de dois para um, para Serra. Como consequência, ele cresceu em todos os segmentos religiosos, mas principalmente entre os evangélicos.
O tucano tem hoje 41% dos eleitores católicos, contra os 29% de antes do primeiro turno. Nesse segmento, que representa 61% do eleitorado nacional, ele ainda tem 11 pontos porcentuais a menos do que Dilma.
Entre os evangélicos, Serra dobrou e virou: tem agora 52% (tinha 25%), ou seja, 11 pontos porcentuais a mais do que a petista. Esse segmento é responsável por 1 em cada 5 eleitores.
Mas nem todos os eleitores de Marina são evangélicos ou católicos. Há 22% de ateus, agnósticos e de eleitores que professam outra religião. Esses racharam: partes iguais migraram para Serra e Dilma, mas ainda restam 20% de sem-candidato (indecisos e os que pretendem anular ou votar em branco).
A disputa pelo voto desses eleitores agnósticos, ateus e adeptos do espiritismo e outras religiões é a mais apertada. Dilma recuperou-se e chegou agora a 47%, contra 41% de Serra.
Para a conta da intenção de voto total fechar, é preciso levar em conta os eleitores que dizem ter votado em Dilma e Serra no primeiro turno e que, pelo menos por enquanto, trocaram de candidato. O saldo é ligeiramente favorável ao tucano.
Dos eleitores da petista no primeiro turno, 7% pularam agora para Serra. E, dos eleitores do tucano, 5% saltaram para o barco de Dilma. Isso ajuda a explicar a diminuição da diferença entre os dois candidatos.
Só eleitores evangélicos afirmam ter acatado orientação de um líder religioso para não votar em um dos candidatos (no caso, em Dilma). Dos que seguem a orientação dos pastores, não sobrou nenhum que ainda pretenda votar na petista.

Juizados Especiais iniciam os preparativos para a Semana Nacional da Conciliação no Ceará

Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais (JECCs) de Fortaleza deram início aos preparativos para a Semana Nacional de Conciliação, que será realizada de 29 de novembro a 3 de dezembro deste ano. Na tarde desta quinta-feira (14/10), magistrados dos JECCs estiveram reunidos, na Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, para apresentar sugestões e traçar estratégias para a mobilização das unidades.

“Estamos aproveitando as experiências que cada Juizado tem com a conciliação, ouvindo todas as sugestões para, a partir daí, traçar um plano de ação para a Semana”, afirmou o juiz Carlos Henrique Garcia de Oliveira, titular do 2º JECC, que ficará responsável pela coordenação das unidades durante o evento.

Segundo o magistrado, uma das estratégias para alcançar maior número de acordos será sensibilizar as empresas que possuem grande número de processos envolvendo direitos do consumidor. “Vamos contactar empresas, como planos de saúde e telefônicas, para contar com a colaboração delas e assim obter um melhor resultado”, afirmou.

O juiz disse ainda que os Juizados realizam um esforço permanente para difundir a cultura do acordo. “Temos a conciliação como nossa função primordial. Apenas intensificamos esse trabalho durante a Semana, buscando uma grande mobilização para aumentar a quantidade de audiências e ampliar o número de acordos”.

A Semana Nacional da Conciliação é promovida pelo Conselho Nacional de Justiça, em parceria com Tribunais de Justiça, com o objetivo de buscar acordos amigáveis para as ações judiciais.

TJCE

Portal IG destaca show do Patati e Patata em Iguatu


A internet é a ferramenta de comunicação do momento. Em pouco tempo que o site Iguatu.Net apresentou a reportagem sobre o show dos palhaços Patati e Patata na Cidade da Criança em Iguatu e neste sexato momento o Portal de Notícias IG coloca a notícia em destaque. É o Brasil conhecendo o maior evento infantil realizado neste período em todo o Ceará e porque não em nosso país.

Clique aqui e veja a notícia no IG.

Show de Patati e Patata na Cidade da Criança de Iguatu

Alvo de assédio, PV apoia aborto e liberação de drogas

Objeto do desejo do PT e do PSDB neste segundo turno da eleição presidencial, o Partido Verde defende desde 2005, em seu programa partidário, a “legalização da interrupção voluntária da gravidez” e o uso da maconha para “fins pessoais”.  Os temas contrastam com as propostas dos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), que têm levado ao palanque discursos “em favor da vida”, como parte de um esforço para conquistar parte dos quase 20% dos votos válidos recebidos pela senadora Marina Silva (PV), nas eleições de 3 de outubro.
Evangélica, Marina destacou-se na eleição presidencial deste ano dizendo-se contrária à descriminalização do aborto e ao uso da maconha. Os temas, segundo ela, deveriam ser discutidos por meio de plebiscito. O PV, no entanto, tem em seu programa – consolidado após a Convenção Nacional do partido, em 2005 – referências claras à defesa da mudança da lei que rege essas questões. No capítulo “Reprodução humana e cidadania feminina”, o partido defende que seja legalizada a interrupção voluntária da gravidez “com um esforço permanente para redução cada vez maior da sua prática através de uma campanha educativa de mulheres e homens para evitar a gravidez indesejada”.

O PT também tem como diretriz a descriminalização do aborto, conforme demonstram as posições assumidas após o 3º Congresso da sigla, realizado em 2007. Já do lado tucano, o assunto também apareceu no Programa Nacional de Direitos Humanos produzido sob o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O documento, de 2002, defendia, por exemplo, mudanças no Código Penal “referentes ao estupro, atentado violento ao pudor, posse sexual mediante fraude, atentado ao pudor mediante fraude e o alargamento dos permissivos para a prática do aborto legal”. O documento também defendia que o aborto fosse considerado tema de saúde pública.
Hoje, os partidos se esforçam para afastar essas teses de seus palanques. Apesar das discussões conduzidas pelo governo FHC, Serra já afirmou que não mexeria na legislação sobre o aborto porque a mudança “criaria uma verdadeira carnificina no País”. Ele, no entanto, já foi alvo de críticas de religiosos durante sua gestão no Ministério da Saúde, no governo FHC, por normatizar a realização do aborto em 1998. Serra também já foi criticado porque, em 2001, o ministério começou a distribuir com Estados e municípios a chamada ˜pílula do dia seguinte˜.
Drogas
O uso da maconha, tema também rechaçado por Marina (que já declarou jamais ter consumido sequer bebida alcoólica), é também defendido pelo PV. Na seção Justiça e Segurança de seu programa, em que pede uma nova Lei de Entorpecentes, “legalizando o uso da Canabis Sativa para fins industriais, médicos e pessoais, descriminalizando o uso de drogas, que passa a ser encarado, em situações de dependência de drogas pesadas, como um problema de saúde e não de repressão e prisão”.
No programa do PV, o consumo de drogas deve ser encarado como problema policial apenas no caso em que estiver associado a outro delito – nos moldes do que acontece com o abuso de álcool. A penalização para o uso, defende o documento, deve ser diferenciada na repressão ao tráfico de acordo com os dados que provocam à saúde.
Dilma e Serra já afirmaram, durante a campanha, que são contra a descriminalização do uso da maconha. Enquanto trocam acusações sobre quem é mais “perigoso” para a liberdade de expressão, PT e PSDB também buscam o apoio de um partido que defende temas polêmicos como “mecanismos de desestímulo e taxação sobre ‘enlatados’ de TV estrangeiros que explorem a violência” e o fim à tutela exclusiva do poder político sobre as concessões de TV e rádio.
O PV defende também a descriminalização de atividades como os jogos de azar e o jogo do bicho e o fim do serviço militar obrigatório. Afirma também ser favorável à “liberdade sexual, no direito do cidadão dispor do seu próprio corpo e na noção de que qualquer maneira de amor é valida e respeitável”. Serra, por sua vez, é a favor da união civil entre homossexuais, mas afirma que classificar o ato como “casamento” é uma questão religiosa. Dilma também diz ser favorável à união, mas evita chamar a questão como religiosa.
Definição do apoio
Em reunião ocorrida na quarta-feira, a Executiva Nacional do PV confirmou para o próximo dia 17 a definição sobre se apoiará um dos presidenciáveis ou se deve ficar neutro na disputa. Lideranças petistas afirmam que o compromisso com as teses de Marina, espécies de contrapartidas para o anúncio do apoio, sejam mais importantes do que a coerência com o programa do PV. Marco Aurélio Garcia, por exemplo, um dos principais coordenadores da campanha petista, afirma que muitas das teses de Marina são “perfeitamente absorvíveis” pelo PT.
Já o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) acha que os tucanos e verdes tem muitas divergências programáticas, mas que elas seriam menores do que as do PV com o PT. Na avaliação do senador, a relação de Marina com os petistas teria uma diferença maior ainda. “Nem de um lado nem de outro há um consenso absoluto. O programa (do PV) difere em relação ao Serra e todo o PSDB em alguns casos. Mas as contradições da Marina com a Dilma já são conhecidas, tanto que ela deixou o governo”, diz Dias.
Procurado para comentar as diferenças em relação a outros partidos, o ex-coordenador da campanha de Marina, o deputado federal eleito Alfredo Sirkis (PV), não atendeu os telefonemas feitos pela reportagem. José Luiz Penna, presidente nacional do PV, estava em voo e não poderia atender a reportagem antes das 22h, de acordo com a assessoria do dirigente.

Colaboraram Piero Locatelli e Ricardo Galhardo

Vox Populi: Dilma tem 48%; Serra tem 40%

A candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, mantém a dianteira na preferência do eleitorado neste segundo turno, aponta nova pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta quarta-feira. O levantamento, primeiro realizado pelo instituto na segunda etapa da eleição presidencial, dá a Dilma 48% das intenções de voto, contra 40% registrados pelo adversário tucano José Serra.
Brancos e nulos totalizaram 6%, mesmo índice de indecisos. Se forem considerados somente os votos válidos, Dilma tem 54,5%, enquanto Serra ficaria com 45,4%. O número exclui da conta tanto os votos em branco ou nulos, quanto os indecisos. Esta última fatia do eleitorado, entretanto, ainda pode migrar para um ou outro candidato até a data da eleição.

A pesquisa Vox Populi/iG contou com 3.000 entrevistas, realizadas entre os dias 10 e 11 deste mês, em 214 municípios. A margem de erro da pesquisa é de 1,8. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob número 35.648/10.
A pouco menos de três semanas da eleição em segundo turno, a avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva somou 78%. Na amostra, 17% consideraram o desempenho de Lula regular e 4% o avaliaram negativamente. Não souberam ou não responderam 1% dos entrevistados.

IG

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