O governo paralisou a pavimentação de uma estrada na Bahia que atropelou a caverna onde está o maior lago subterrâneo do Brasil. A decisão ocorreu após a Folha ter noticiado, no domingo, que a BR-135, uma obra do PAC, estava destruindo o chamado Buraco do Inferno e outras cavernas do município de São Desidério, sudoeste baiano.
A denúncia foi feita por um espeleólogo (especialista em cavernas) e motivou uma vistoria do Instituto Chico Mendes ao local. Os técnicos do instituto presenciaram a queda de blocos de rocha do teto da caverna --um deles do tamanho de uma geladeira.
"Todas as confirmações são de que os impactos são causados pelas obras da BR", disse o chefe do Cecav (Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas) do Instituto Chico Mendes, Jocy Cruz.
Segundo Cruz, os impactos estão ocorrendo no trecho da estrada que teve licença de instalação concedida pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) neste ano.
O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), responsável pela obra, informou ontem à Folha que a paralisação foi feita "por precaução", até uma nova visita de técnicos do Ibama ao local, programada para esta sexta-feira.
O Dnit afirmou, porém, que dados do estudo geofísico da obra "não apontaram nenhum perigo". A caverna é considerada de relevância máxima por abrigar o lago subterrâneo do Cruzeiro, de 13.860 m2. Ela integra o sistema de João Rodrigues, no carste (formação de rocha calcária com cavernas) de São Desidério. O sistema contém cerca de 30 grutas importantes.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Avião cai durante apresentação aérea na Indonésia
Um pequeno avião caiu e pegou fogo durante uma apresentação durante um show aéreo acompanhado por centenas de estudantes próximo a Jacarta, a capital da Indonésia.
Serra nega autoria de vídeos anti-Dilma; "pode ser do PSDB", afirma
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, negou na noite desta quinta-feira (23) que sua campanha tenha produzido ou contratado alguém para produzir a série de vídeos “O Brasil não é do PT”, divulgada no YouTube.
“Pode ser do PSDB, mas não é da campanha”, declarou o candidato ao deixar a Universidade Católica de Brasília, onde participou de debate entre presidenciáveis organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Serra frisou que não assistiu aos filmes e que sua campanha não contratou ninguém para elaborá-los. A coligação de Dilma pediu hoje (23) a retirada dos vídeos da internet com ação contra a coligação de José Serra no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No caminho entre o auditório onde ocorreu o debate e o carro que o levou embora, Serra tirou fotos com eleitoras e pediu votos. Ele não respondeu questões sobre o escândalo envolvendo um de seus apoiadores, o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB).
“Já dei entrevistas hoje e estou muito cansado, me desculpem”, disse Serra.
TRE impede ''showmício'' de Gny Arruda
Uma festa para promover “a confraternização de amigos” do candidato a uma das vagas de deputado estadual, Gony Arruda (PSDB), quase foi cancelada na noite de ontem, por determinação da Justiça Eleitoral. A festa só pôde acontecer após ter sido cancelada a participação de uma DJ.
Fiscais do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) foram ao local da festa, o Reggae Club, na Praia de Iracema, e recomendaram aos presentes que o evento não acontecesse por se caracterizar como um “showmício”, o que é proibido pela legislação eleitoral. O show seria dado por uma DJ, Eve, anunciada como uma das atrações da festa.
“Nosso papel é verificar se a denúncia procede e a festa pode ou não ser realizada”, disse o fiscal de propaganda do TRE, Domingos Sávio Pessoa. Ao terminar a fiscalização, ele expediu a notificação.
Para os candidatos, é vedada a apresentação de quaisquer artistas, convidados ou não, remunerados ou não, para algum beneficio eleitoral. A pena para a desobediência da lei pode chegar à inelegibilidade do candidato.
Festa particular
Procurado pelo O POVO, o deputado Gony Arruda disse que a festa era “particular, marcada pelos meus amigos pessoais, sem o intuito eleitoreiro” e que ele “não tinha conhecimento” de nenhum convite impresso da mesma, desconhecendo a denúncia de “showmício”.No entanto, tal convite - chamado também de flyer - foi amplamente divulgado pelo Twitter (site de microblogs), pelo Balada In, no link http://twitter.com/BaladaIn/status/25155665384.
O convite não tem apenas a foto do candidato, como também seu número eleitoral e o anúncio da apresentação da artista DJ Eve como chamariz do evento.
O convite não tem apenas a foto do candidato, como também seu número eleitoral e o anúncio da apresentação da artista DJ Eve como chamariz do evento.
Ao receber o convite e a subsequente denúncia, o procurador regional eleitoral auxiliar Márcio Torres entrou em contato com o TRE, que emitiu a nota de recomendação para interromper a festa.
Para manter a festa, Gony decidiu excluir a apresentação da artista. “Aqui é um lugar onde meus amigos se reúnem toda semana, e apenas decidiram fazer uma festa em minha homenagem”, disse.
O POVO voltou ao local após a presença dos fiscais e constatou que a festa continuou aberta. Para participar da mesma, um segurança na porta informou que não havia ingressos à venda, e que era necessário apenas “conhecer um
dos convidados”.
dos convidados”.
Ciro diz que reportagem da Veja é "coisa de marginais de quinta categoria"
O deputado federal Ciro Gomes (PSB) afirmou, na propaganda eleitoral gratuita desta sexta-feira, 24, que a reportagem da revista Veja que o incluiu, ao lado de Cid Gomes (PSB), num suposto esquema de desvio de verbas de prefeituras cearenses foi “coisa de marginais de quinta categoria”.
Segundo ele, a matéria foi uma "armação" e não merecia nem resposta. Ciro destacou ainda que em 32 anos de vida pública, nunca se envolveu "em falcatruas, sujeira ou corrupção". Após investigação, a Polícia Federal descartou o envolvimento de Cid e Ciro no esquema e acrescentou que as investigações sobre o caso correm sob segredo de Justiça.
O deputado ainda alertou o eleitorado para que fique atento nesta reta final da campanha, pediu votos para Cid Gomes (PSB) e para a candidata petista à presidência da República, Dilma Rousseff (PT).
Segundo ele, a matéria foi uma "armação" e não merecia nem resposta. Ciro destacou ainda que em 32 anos de vida pública, nunca se envolveu "em falcatruas, sujeira ou corrupção". Após investigação, a Polícia Federal descartou o envolvimento de Cid e Ciro no esquema e acrescentou que as investigações sobre o caso correm sob segredo de Justiça.
O deputado ainda alertou o eleitorado para que fique atento nesta reta final da campanha, pediu votos para Cid Gomes (PSB) e para a candidata petista à presidência da República, Dilma Rousseff (PT).
Blog do Eliomar
Tenente Bertoleza fala no lançamento de ampliação do Ronda em Iguatu
O comandante do Ronda do Quarteirão, Tenente Bertoleza, fala sobre o trabalho que será realizado pela nova equipe do programa que foi apresentada.
Fonte: www.iguatu.net
Fonte: www.iguatu.net
Vereador Aderilo no lançamento da ampliação do Ronda do Ronda em Iguatu
O vereador Aderilo Filho no momeno do lançamento da ampliação do Ronda em Iguatu explica como foi realizado o pedido para esta ação do governo.
Fonte: www.iguatu.net
Fonte: www.iguatu.net
Agenor Neto no lançamento da ampliação do Ronda do Quarteirão em Iguatu
Vejam o discurso do prefeito Agenor Neto durante o lançamento da ampliação do Ronda do Quarteirão em Iguatu. Interessante destacar que mesmo sem ser da sua responsabilidade o gestor municipal faz a sua parte na busca de melhores condições para a segurança na cidade.
Fonte: www.iguatu.net
Fonte: www.iguatu.net
ÁUDIO: escute na íntegra o bate-boca entre Cid Gomes e Lúcio Alcântara no debate da Rede TV
Conseguimos o áudio onde acontece o bate-boca entre os candidatos ao governo do Ceará, Lúcio Alcântara e Cid Gomes, são mais de quatro minutos onde os políticos demonstram que o clima está realmente quente na reta final das eleições. Acompanhe logo abaixo o confronto verbal:
Após empate, STF decide suspender julgamento sobre ficha limpa
Após empate de 5 a 5 sobre a validade da Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram suspender o julgamento por tempo indeterminado.
Segundo o presidente do STF, Cezar Peluso, a suspensão não está condicionada à nomeação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de um novo ministro para a vaga de Eros Grau, que se aposentou em agosto.
Foi marcada para segunda-feira uma sessão extraordinária, às 14h, para tratar de outro processo.
No julgamento iniciado nesta quinta-feira e que foi suspenso na madrugada desta sexta, os ministros julgavam recurso do candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) contra a aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano.
Roriz teve o registro barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF), decisão depois confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por ter renunciado ao mandato de senador em 2007 para evitar um processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado, e recorreu ao STF.
A ficha limpa proíbe a candidatura de políticos condenados em decisões colegiadas e que renunciaram a mandato eletivo para escapar de cassação. Com base na lei, Roriz ficaria inelegível durante o restante do mandato e nos oito anos seguintes. Dessa forma, o ex-governador não poderia se candidatar até 2023, quando terá 86 anos.
Os advogados de Joaquim Roriz (PSC) defendiam que a norma não poderia vigorar nas eleições deste ano. Segundo o advogado Pedro Gordilho, o recurso não questionava a constitucionalidade da ficha limpa, mas o fato de ter retroagido para modificar um ato ocorrido no passado.
“O dispositivo não pode retroagir em face da renúncia que aconteceu em 2007, porque trata-se de um ato que não seria praticado, se seu autor pudesse imaginar que um dia os tribunais brasileiros iam aplicar a punição retroativamente, punindo de modo implacável uma renúncia legítima”, afirmou o advogado de Roriz Pedro Gordilho.
Bate boca entre Lúcio Alcânatara e Cid Gomes em debate na TV
A noite de quinta-feira (23) registrou, se não o maior, o momento mais acirrado na disputa ao Governo do Ceará, nas Eleições 2010. O atual governador e candidato à reeleição, Cid Gomes (PSB), e o ex-governador do estado, Lúcio Alcântara (PR), não mediram as palavras e se acusaram, mutuamente, durante debate entre cinco candidatos ao Governo, na Rede TV!.
Antes mesmo do debate começar, já existia a expectativa sobre como a denúncia da revista Veja, reforçada pelo site da Época – sobre um suposto esquema esquema de desvio de recursos de prefeituras do Ceará envolvendo os irmãos Cid e Ciro Gomes – iria ser tratada. E o clima esquentou logo no segundo bloco, quando Lúcio Alcântara perguntou quem pagou uma viagem de jatinho que Cid fez com a família aos Estados Unidos – o vídeo com imagens do turismo foram destaque no Youtube.
O governador disse que não tinha nenhum respeito por Lúcio e acusou o ex-governador de montar “um covil de ardilosos” para armar denúncias contra ele. Cid disse que nunca fez viagem usando dinheiro público e que nunca fez apropriação indébita. “Se estiver procurando isso, procure na sua casa, que vai ter mais facilidade”, acrescentou.
Em determinado momento, Cid Gomes afirmou que só ainda chamava Lúcio Alcântara de “senhor” por questão de educação e acusou o setor jurídico de Lúcio de ligação com o advogado Paulo Goyaz, que gravou o vídeo, divulgado pela revista Época, em que Raimundo Morais Filho aparece revelando como funcionaria o suposto esquema que realizaria fraude em obras com recursos do Ministério da Integração Nacional, à época em que Ciro Gomes era ministro.
Lúcio Alcântara lamentou que o governador tenha “enveredado” por respostas agressivas e o acusou de agir com abuso de poder. Após o bate-boca, o ex-governador obteve direito de resposta e disse que Cid não respondeu a sua pergunta inicial.
No resto do debate, os candidatos Cid Gomes e Marcos Cals (PSDB) também acabaram discutindo, principalmente, sobre números do emprego. Enquanto isso, Marcelo Silva (PV) e Soraya Tupinambá (Psol) evitaram conflitos.
Foram cinco blocos de debate, com duas rodadas de confronto direto entre os candidatos e um bloco com perguntas de jornalistas. No primeiro bloco, os candidatos responderam à mesma pergunta, formulada pelo mediador. Já a última parte foi dedicada às considerações finais dos candidatos.
Antes mesmo do debate começar, já existia a expectativa sobre como a denúncia da revista Veja, reforçada pelo site da Época – sobre um suposto esquema esquema de desvio de recursos de prefeituras do Ceará envolvendo os irmãos Cid e Ciro Gomes – iria ser tratada. E o clima esquentou logo no segundo bloco, quando Lúcio Alcântara perguntou quem pagou uma viagem de jatinho que Cid fez com a família aos Estados Unidos – o vídeo com imagens do turismo foram destaque no Youtube.
O governador disse que não tinha nenhum respeito por Lúcio e acusou o ex-governador de montar “um covil de ardilosos” para armar denúncias contra ele. Cid disse que nunca fez viagem usando dinheiro público e que nunca fez apropriação indébita. “Se estiver procurando isso, procure na sua casa, que vai ter mais facilidade”, acrescentou.
Em determinado momento, Cid Gomes afirmou que só ainda chamava Lúcio Alcântara de “senhor” por questão de educação e acusou o setor jurídico de Lúcio de ligação com o advogado Paulo Goyaz, que gravou o vídeo, divulgado pela revista Época, em que Raimundo Morais Filho aparece revelando como funcionaria o suposto esquema que realizaria fraude em obras com recursos do Ministério da Integração Nacional, à época em que Ciro Gomes era ministro.
Lúcio Alcântara lamentou que o governador tenha “enveredado” por respostas agressivas e o acusou de agir com abuso de poder. Após o bate-boca, o ex-governador obteve direito de resposta e disse que Cid não respondeu a sua pergunta inicial.
No resto do debate, os candidatos Cid Gomes e Marcos Cals (PSDB) também acabaram discutindo, principalmente, sobre números do emprego. Enquanto isso, Marcelo Silva (PV) e Soraya Tupinambá (Psol) evitaram conflitos.
Foram cinco blocos de debate, com duas rodadas de confronto direto entre os candidatos e um bloco com perguntas de jornalistas. No primeiro bloco, os candidatos responderam à mesma pergunta, formulada pelo mediador. Já a última parte foi dedicada às considerações finais dos candidatos.
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