segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Família tem carro apreendido e passa dificuldade

O carro, uma Belina ano 1983, é o meio de trabalho da catadora Nilda e estava com a documentação atrasada Iguatu. A família da catadora de lixo, Maria Nilda Soares, 43 anos, enfrenta dificuldades neste fim de ano, com aluguel atrasado e sem comida em casa para seis filhos e seis netos. O carro em que ela trabalhava coletando e comprando ferro velho, plástico e papelão nas cidades e nos sítios do Centro-Sul foi apreendido numa blitz do Detran por estar com a documentação em atraso. “O melhor presente para minha família seria conseguir a liberação do carro”, diz Nilda, em meio às lágrimas que escorrem pelo rosto, queimado e cheio de rugas, fruto de trabalho exposto ao sol por mais de dez anos como catadora. “Passamos necessidade porque o nosso meio de vida foi tirado de nós. Apelo para que alguém nos ajude”. Há sete anos que ela trabalha com o genro, José Bezerra Leite, comprando ferro velho, plástico, vidro e papelão pelo Centro-Sul. Ele conta com a ajuda de alguns filhos. O carro é uma Belina, ano de 1983, e estava com a documentação em atraso, referente a pagamento de taxas, impostos, licenciamento e emplacamento. Numa blitz do Detran, em Lavras Mangabeira, em outubro, o veículo foi apreendido e conduzido para o 9º Distrito Operacional do Dert, em Iguatu. A partir daí, a vida da família piorou. O trabalho de compra e venda de material reciclável rendia uma média de R$ 300,00 por mês. Na tentativa de conseguir a liberação do veículo, mudaram de Várzea Alegre para Iguatu e passaram a morar num quarto, em área ribeirinha do Rio Jaguaribe. Alguns vizinhos ajudam. O engenheiro civil, José Teixeira, tenta ajudar a família. “A lei exige a regularização do veículo, mas estamos diante de uma questão social grave. As despesas entre multas, documento em atraso e pagamento de diária do depósito do carro é de cerca de R$ 2 mil”. A gerência regional do Dert disse que o veículo permanece apreendido porque está irregular e, somente após a regularização, poderá ser liberado, segundo a legislação vigente. Mais informações: Quem quiser ajudar pode entrar em contato com o engenheiro José Edivan Teixeira (88) 9915.5561
Fonte: Diário do Nordeste

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