Começou, ontem, e prossegue até a próxima sexta-feira, o Circuito Cultural Sesc. O evento objetiva incentivar a leitura e a difusão da literatura nacional por meio de visitas monitoradas à biblioteca móvel, apresentações artísticas, teatrais, palestras, lançamento de cordéis e recitais. Na prática, a programação substitui a tradicional feira de livros, que era realizada anualmente pela Serviço Social do Comércio (Sesc) no município.A idéia da realização do Circuito Cultural Sesc nasceu nesta cidade, com a finalidade de incentivar a leitura e difundir a literatura nacional. “O objetivo é expandir o projeto para outras cidades onde há unidades do Sesc”, explicou Patrícia Vênus, criadora e coordenadora do evento. “Estamos num primeiro ano de experiência, mas as expectativas são positivas”.
Segundo ela, a substituição da Feira de Livros Infantis do Sesc pelo Circuito Cultural tem a preocupação de oferecer uma programação mais abrangente. “Queremos atingir um público diversificado, jovens e idosos, e não apenas as crianças e adolescentes”, explicou.Neste primeiro ano, o evento tem como tema central “O universo das narrativas”.O Sesc trouxe, de Fortaleza, a biblioteca móvel, a Bibliosesc, um caminhão adaptado com ar refrigerado, iluminação própria e estantes com centenas de livros de literatura infantil e adulta. Os alunos da escola do Sesc, cursando da alfabetização ao 5º ano fazem visita, lêem e ouvem histórias.
No período da manhã e da tarde, a unidade é aberta aos alunos de escolas públicas e, à noite, aos moradores da cidade.Todos os dias haverá apresentações teatrais. Hoje, entra em cena um recital sobre Fernando Pessoa. Amanhã, uma adaptação de Ricardo Azevedo, “A quase morte de Zé Malandro”. Na quinta-feira, recital da obra de Machado de Assis, em comemoração ao centenário de morte do escritor. Na sexta-feira, é a vez da obra da escritora Maria Clara Machado, uma adaptação do conto “Pássaro Encantado”.
Na quinta-feira, a programação abre espaço para a palestra sobre o tema “As narrativas na era digital”, que será feita pelo professor da Fecli/Uece, Saulo Lemos. “Vamos discutir sobre a interferência da Internet, do computador, sobre o livro, a leitura do papel”, explicou Patrícia Vênus.
Fonte: DN
Nenhum comentário:
Postar um comentário