sábado, 6 de junho de 2009

Câmara Municipal de Iguatu recebe comissão e debate sobre prejuízos na agricultura de Iguatu

Comissão foi ouvida na Casa do Povo
Por Wandemberg Belém
Os vereadores de Iguatu na quinta-feira, 04, em sessão na sede do Poder Legislativo estiveram reunidos com representantes da Ematerce, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Conselho Comunitário de Desenvolvimento Municipal de Iguatu e Secretaria da Agricultura do Município com o objetivo de discutir sobre as perdas das lavouras deste ano, assim como o repasse do Seguro Safra. A audiência foi provocada pelo líder do prefeito na Casa, vereador Aderilo Filho, que ressaltou sua preocupação com a perda do que foi produzido no município, também muitos agricultores ficaram sem receber o Garantia Safra. “É importante essa discussão para que a gente possa ser informado como esse trabalho é feito em relação ao Garantia Safra. Porque recentemente tivemos aquele problema quando os agricultores ficaram fora do seguro do ano passado e foi bastante desgastante para a classe. E esse ano as pessoas são unânimes em dizer que não se vai produzir nada em relação ao excesso de chuvas. Até mesmo nas localidade mais altas há perdas do feijão e milho. E o que nasceu apodreceu. E essa tem sido a nossa preocupação. E o que nos deixou preocupados foi com o que foi veiculado na impressa que haveria a possibilidade uma redução de 20% da safra. E gostaríamos de ouvir dessa comissão quais são os critérios para esse seguro. E termos uma informação maior para que possamos informar aos agricultores e as lideranças comunitárias”, disse o vereador Aderilo Filho. O vereador Nelho Bezerra criticou chamando de mesquinha a forma como, segundo ele, vem sendo tratada essa questão do repasse desse seguro para os agricultores dos municípios de Iguatu, Orós e Quixelô. Nelho afirmou que em outras regiões do Estado o seguro já está garantido e que somente em Iguatu nada ainda tem definido. O secretário adjunto da Agricultura, Marciano Macedo, apresentou algumas informações dizendo que de acordo com dados os erros de digitação estão sendo corridos e a partir do mês de julho os agricultores que ficaram fora dessa primeira parcela que se vence esse mês serão incluídos. O gerente local da Ematerce, Erivaldo Barbosa, explicou que os cadastros dos agricultores no Garantia Safra não são feitos na Ematerce como se vem apontando. “Quanto ao Garantia Safra, ele se inicia por volta de outubro, novembro, quando é feito cadastramento por uma comissão formada por várias instituições. O cadastro que chega a Ematerce é feito pelos próprios presidentes das associações que preenchem as fichas e levam até o sindicato”. De acordo com Barbosa, a digitação é feita na secretaria de Agricultura e a Ematerce é responsável pela fiscalização. “Se está havendo um erro, não sei quem está errando. A Ematerce apenas dá uma senha para o digitador fazer a digitação, que depois de feito sai o relatório e somente depois disso é feita a homologação até o recebimento dos boletos que é feito o pagamento”, explicou o gerente, afirmando que em Iguatu são em torno de 4.500 agricultores cadastrados e que o laudo é feito com torno 1% desse total. “Em Iguatu foi exatamente 0,93% e nós temos exatamente. Do total mandaram 42 laudos. Esses laudos são escolhidos no MDA aleatoriamente de acordo com a comunidade com a proporção do número de cadastrado da região. A gente recebe aqui os 42 laudos de plantio. Então temos um mês para os agentes irem para o campo para verificarem esses laudos. Que somente depois chega o laudo de colheita. Chegou hoje (quinta-feira). E daí temos mais um mês para os agentes verificarem esses outros laudos quando esperamos também a finalização da colheita para o preenchimentos dos mesmos”, acrescentou. Ele disse ainda que “para o Garantia Safra, o importante são esses dois momentos e em cima desse laudo de colheita é que se a perda for mais de 50% o município é incluído no seguro”. O representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sebastião Alves, disse que não se justifica erros que vêm sendo cometidos com as informações que asseguram o seguro aos agricultores. E que a comissão fez um trabalho sério e que é preciso se debater e mostrar a realidade desses causos. O presidente do CCDMI, Lindovan Oliveira, defendeu os presidentes de associações ressaltando que os mesmo são parceiros e que como foi posto não devem levar culpas pelos erros que já foram cometidos. “Estamos hoje aqui querendo uma solução, porque o nosso produtor tem que ter o seu seguro reconhecido mediante a perda que tenha dito”, disse. O vereador Francisco Benigno (Louro da Barra) classificou como uma falta de respeito com os agricultores, cobrando mais respeito por parte dos órgãos competentes a esta classe. E que estará sempre à disposição para lutar pela agricultura. Durante a sessão, o vereador Ronald Bezerra leu um comunicado enviado à Casa pelo assessor do Garantia Safra em Brasília, explicando sobre o Garantia Safra mostrando a listagem dos agricultores que ficaram fora do seguro. Ele explicou os erros de digitação durante a geração do cadastrado no programa excluindo esses agricultores e que os mesmos já estão sendo corrigidos para a inclusão desses trabalhadores a partir do mês de julho no programa. O vereador João Inácio fez uma colocação dizendo que o erro foi de digitação e não como foi posto que o erro era da Ematerce. Encerrando a sessão, Ronald Bezerra, que presidiu a sessão, agradeceu a presença de todos falando que o papel dos vereadores vem sendo feito no município pela riqueza da participação dos edis.

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