segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Semana da Justiça Eleitoral em Iguatu

Equipe do Cartório de Iguatu na Semana da Justiça Eleitoral
Teve início na manhã de hoje ações para a comemoração da Semana da Justiça, painéis, livros e vídeos que apresentam a história da Justiça Eleitoral no Brasil e Ceará estão disponíveis para a população até a próxima sexta-feira, 25/09, no Cartório Eleitoral de Iguatu. " “ Esta é uma comemoração que tem como objetivo comemorar e conscientizar a população sobre as ações que foram realizadas e as ações que ainda serão tomadas pela nossa justiça eleitoral, nos próximos meses estaremos implantando em Iguatu, as urnas com o sistema biométrico, este sistema dará um basta nas tentativas dos que querem burlarem o processo eleitoral, é a demonstração de que a justiça eleitoral está andando de mãos dadas com a modernidade” destacou o Juiz Eleitoral de Iguatu.
URNA BIOMÉTRICA EM IGUATU
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai lançar no ano que vem a urna biométrica, na qual o eleitor poderá ser reconhecido pela digital e pela foto. A idéia do TSE é, em 10 anos, usar a urna biométrica em todo o País. Isso reduziria em muito os custos das eleições para o governo, com o fim da função de mesário, e diminuiria significativamente a tentativa de fraude. O desafio é grande. O TSE terá que recadastrar mais de 127 milhões de eleitores, na coleta de digitais e fotos. "A idéia básica é acabar com uma fraude que pode existir, a do eleitor fantasma", diz Athayde Fontoura, diretor-geral do TSE. Hoje, o título não tem foto, e a lei só exige o número do eleitor. Fontoura destaca as dificuldades que podem ser sanadas com o tempo, a fim de colocar o país, mais uma vez, como pioneiro no processo eleitoral, a exemplo do sucesso das urnas eletrônicas, cujo modelo já foi exportado para vários países. "A urna biométrica é um projeto complexo. Há a questão do custo, que é alto, e ainda outro fator: só podemos trabalhar no cadastramento em ano que não tem eleição. A implantação será gradativa", afirma o diretor-geral. A concepção da urna biométrica é da equipe de engenharia do TSE. Será fabricada pela contratada Diebold Inco., empresa americana de quem o tribunal compra os aparelhos. A diferença das urnas biométricas para a atual, além do leitor digital, será a tela onde aparecerá a foto do eleitor. Caso o projeto vingue, além de colocar o Brasil na dianteira dessa tecnologia, poderá tirar de campo mais de 1,5 milhão de mesários - os eleitores convocados para trabalharem em dias de eleição. Num cenário esperado pelo TSE, só fiscais do próprio tribunal seriam responsáveis pelas seções. A nova urna impedirá, por exemplo, que mesários corruptos assinem a lista de presença no lugar de pessoas que não compareceram no dia da eleição e, de posse dos dados, votem por elas. O Brasil possui hoje 432.630 urnas eletrônicas. Segundo o TSE, o custo de implantação do sistema não será bilionário como se espera em casos de nova tecnologia nesses processos. O software é desenvolvido pelos técnicos brasileiros, e a inserção do leitor digital no aparelho ficará a um custo de R$ 30 por urna. Dentro desses cálculos, um investimento esperado em torno de R$ 13 milhões só para a implantação.

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