De acordo com ele, “aquilo devia ter metanol diluído em cachaça ou em água”. Depois de um tempo, Félix começou a se sentir mal. “Comecei a suar a camisa, foi uma loucura. Teve um momento que eu não mexia mais os braços nem as pernas”, lembra
Vinte mililitros de uma cachaça de fabricação artesanal e origem duvidosa levou o médico de Acopiara, Francisco Vilmar Félix Martins, 56, a ser internado na madrugada de ontem (18), Hospital da Unimed, em Fortaleza. Há 15 dias, a bebida já havia feito outras duas vítimas no interior.
O médico que já foi vice-prefeito e candidato a prefeito de Acopiara no último pleito, passa bem e tem previsão de alta para hoje (19) ou amanhã (20).
Vilmar Félix soube do caso, há duas semanas, de outras duas pessoas que teriam se sentido mal após tomar a cachaça. Um amigo em comum dele e das pessoas o procurou e disse que o entregaria uma porção da cachaça para que ele pudesse fazer uma análise. Depois de um tempo, na segunda-feira (16) a promessa foi cumprida. “Veio numa garrafinha tipo -celular- e eu pus dentro da pasta, mas não lembrei mais da história dele (de que a cachaça fazia mal)”, conta.
Na hora do jantar, já em casa, o médico tomou cerca de 20 mililitros da bebida. De acordo com ele, “aquilo devia ter metanol diluído em cachaça ou em água”. Depois de um tempo, Félix começou a se sentir mal. “Comecei a suar a camisa, foi uma loucura. Teve um momento que eu não mexia mais os braços nem as pernas”, lembra.
O homem apresentou sintomas como visão borrada, diarreia, suor frio e fraqueza geral no corpo.
Com informações do Jornal O Povo
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