Ao serem questionados nos depoimentos ao Ministério Público Eleitoral se o recebimento de cartões com direito a saques poderia configurar a compra de voto, cinco depoentes afirmaram que sim, uma vez que não trabalharam como cabos eleitorais nas campanhas da coligação "Avança Amazonas"
Cinco eleitores admitiram em depoimento realizado na sexta-feira (8) ao Ministério Público Federal (MPF) que, mesmo tendo sido apenas convidados a trabalhar para os candidatos da coligação “Avança Amazonas”, não fizeram o trabalho combinado e, mesmo assim, foram beneficiados (às vésperas da eleição) com os cartões de débito do Bradesco emitidos pela A.C Nadaf Neto Assessoria, empresa contratada pela coligação para administrar o pagamento dos cabos eleitorais.
Das cinco pessoas, quatro delas puderam sacar R$ 600,00 e uma, Antônio Carlos Rodrigues Assis, teve direito a um saque maior, no valor de R$ 1.200,00, e em depoimento ao MPF afirmou ter entregado R$ 20,00 para 20 pessoas, para que votassem nos candidatos Vanessa Grazziotin e Eron Bezerra, ambos do PCdoB.
Nos depoimentos, os eleitores Amanda da Silva Canto, Evandro Ferreira Cid, Paulo Augusto Vieira Bulcão, Naimy Picanço Nomiyama e Antônio Carlos Rodrigues Assis, disseram que o convite para trabalhar para os candidatos foi feito no dia 20 de setembro e que todos teriam entregues aos organizadores do encontro cópias de seus documentos pessoais como RG e CPF, além dos comprovantes de residência.
Dentre os candidatos que seriam beneficiados com os trabalhos dos depoentes estão também o ex-governador Eduardo Braga (PMDB), eleito senador; a deputada federal reeleita Rebecca Garcia (PP) e o ex-vereador de Parintins e candidato a deputado estadual Henrique Medeiros.
Ao serem questionados nos depoimentos se o recebimento dos cartões com direito aos saques poderia configurar a compra de voto, todos os cinco depoentes afirmaram que sim, uma vez que não trabalharam na campanha.
O suposto esquema de compra de voto e abuso do poder econômico a partir da distribuição de cartões de débito e senhas à centenas de eleitores de vários município do Amazonas foi denunciado na sexta-feira pelo senador não reeleito Arthur Neto (PSDB).
O caso envolve também a empresa A.C Nadaf Neto Assessoria que segundo o presidente do comitê financeiro da coligação “Avança Amazonas”, Raul Zaidan, foi legalmente contratada para administrar o pagamento dos mais de seis mil cabos eleitorais. Zaidan assegurou ontem que todas as pessoas titulares dos cartões teriam sido contratadas para trabalhar para a coligação e que os valores recebidos por eles são referentes aos serviços executados durante a campanha.
O caso está com o Ministério Público Federal e com a Polícia Federal.
Clique nos nomes abaixo para ver os termos de declarações dos depoentes:
Amanda da Silva Canto
Antônio Carlos Rodrigues Assis
Enoly Gonçalves de Vasconcelos
Evandro Ferreira Cid
Naimy Picanço Nomiyama
Paulo Augusto Vieira Bulcão
Tonmir Rodrigues Saunier
A Crítica de Manaus
Das cinco pessoas, quatro delas puderam sacar R$ 600,00 e uma, Antônio Carlos Rodrigues Assis, teve direito a um saque maior, no valor de R$ 1.200,00, e em depoimento ao MPF afirmou ter entregado R$ 20,00 para 20 pessoas, para que votassem nos candidatos Vanessa Grazziotin e Eron Bezerra, ambos do PCdoB.
Nos depoimentos, os eleitores Amanda da Silva Canto, Evandro Ferreira Cid, Paulo Augusto Vieira Bulcão, Naimy Picanço Nomiyama e Antônio Carlos Rodrigues Assis, disseram que o convite para trabalhar para os candidatos foi feito no dia 20 de setembro e que todos teriam entregues aos organizadores do encontro cópias de seus documentos pessoais como RG e CPF, além dos comprovantes de residência.
Dentre os candidatos que seriam beneficiados com os trabalhos dos depoentes estão também o ex-governador Eduardo Braga (PMDB), eleito senador; a deputada federal reeleita Rebecca Garcia (PP) e o ex-vereador de Parintins e candidato a deputado estadual Henrique Medeiros.
Ao serem questionados nos depoimentos se o recebimento dos cartões com direito aos saques poderia configurar a compra de voto, todos os cinco depoentes afirmaram que sim, uma vez que não trabalharam na campanha.
O suposto esquema de compra de voto e abuso do poder econômico a partir da distribuição de cartões de débito e senhas à centenas de eleitores de vários município do Amazonas foi denunciado na sexta-feira pelo senador não reeleito Arthur Neto (PSDB).
O caso envolve também a empresa A.C Nadaf Neto Assessoria que segundo o presidente do comitê financeiro da coligação “Avança Amazonas”, Raul Zaidan, foi legalmente contratada para administrar o pagamento dos mais de seis mil cabos eleitorais. Zaidan assegurou ontem que todas as pessoas titulares dos cartões teriam sido contratadas para trabalhar para a coligação e que os valores recebidos por eles são referentes aos serviços executados durante a campanha.
O caso está com o Ministério Público Federal e com a Polícia Federal.
Clique nos nomes abaixo para ver os termos de declarações dos depoentes:
Amanda da Silva Canto
Antônio Carlos Rodrigues Assis
Enoly Gonçalves de Vasconcelos
Evandro Ferreira Cid
Naimy Picanço Nomiyama
Paulo Augusto Vieira Bulcão
Tonmir Rodrigues Saunier
A Crítica de Manaus
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