domingo, 31 de outubro de 2010

Imprensa internacional repercute vitória de Dilma no Brasil

As edições online dos principais jornais do mundo repercutem nesta noite a vitória da primeira presidente que o Brasil já teve. Um dos primeiros a noticiar a vitória da candidata petista, o espanhol El País, destacou que o presidente Lula "sempre deixou claro que a vitória de sua candidata era uma vitória dele próprio".
Um dos mais importantes jornais do mundo, o New York Times destacou que a "ex-guerrilheir" Dilma foi vitoriosa após a promessa de "seguir com as políticas que tiraram milhões da pobreza" e tornaram o Brasil "uma das mais quentes economias do mundo".
O Wall Street Journal, bússola do mercado financeiro, publicou que a vitória da petista foi "selada pela ampla prosperidade econômica" e pela popularidade de seu "predecessor e mentor", Luiz Inácio Lula da Silva. Também classifica Dilma como uma "burocrata" relativamente desconhecida.
O argentino La Nación escreveu em sua edição online que a petista "arrasou com 55,05%" dos votos. O italiano La Reppublica afirmou que a "pupila" do presidente Lula se elegeu dentro de sondagens que "sempre deram no mínimo 10% de margem".
Entre os periódicos franceses, o Le Monde não esconde sua simpatia e coloca a candidata petista como uma "sobrevivente de um câncer" e herdeira política do presidente "mais popular" da história do Brasil. O Le Figaro, mais crítico, destaca no título que a campanha foi "deletéria" (degradante), dizendo que o país está há "fogo e sangue" após a disputa.
O jornal britânico The Guardian destaca a história de Dilma como "ex-rebelde marxista" e a negativa do partido verde em apoiar a candidata do governo, o que lhe daria uma maioria "instantânea". O português Diário de Notícias destaca na capa a altíssima abstenção destas eleições. "Apesar do voto ser obrigatório no Brasil, a abstenção ronda os 21%." O também português Correio da Manhã destacou que "mesmo antes do resultado oficial, Dilma já falava como presidente e disse que irá governar para todos os brasileiros".
Búlgaros tiram "casquinha" de vitória
A edição internacional da agência de notícias novinite.com dá amplo destaque para a descendência búlgara da candidata vitoriosa. A agência da Bulgária lembra do pai da ex-ministra da Casa Civil, Petar Rusev, que mudou seu nome para "Pedro Rousseff", que fugiu da Bulgária para a França em 1929 e depois para a América Latina durante a 2a Guerra Mundial, em 1944.
Em uma nota separada, destaca ainda Momchil Indzhov, o "primeiro búlgaro" a entrevistar Dilma Rousseff, "autor de duas das três entrevistas" publicadas na bulgária com a petista. O site ainda promete uma "empolgante" cobertura da vitória da primeira presidente mulher do Brasil na edição do Sofia Morning News nesta segunda-feira.

Terra

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