quinta-feira, 7 de outubro de 2010

No Brasil morre mais que no Iraque e Paquistão!

Segurança pública: um assunto que precisa ser muito debatido neste segundo turno das eleições. É a oportunidade de nós, eleitores, batermos no peito e dizermos: “nostra culpa”. É lamentável termos que fazer isso, mas fomos deixando. Viramos um país fora da lei. Acreditamos nas mentiras das autoridades, que justificam o crescimento do crime dizendo que no mundo é assim. Agora, eu ouço na rua brasileiros e brasileiras pensando em ir morar no Chile, onde há segurança.

Segurança pública: um assunto que precisa ser muito debatido neste segundo turno das eleições. É a oportunidade de nós, eleitores, batermos no peito e dizermos: “nostra culpa”. É lamentável termos que fazer isso, mas fomos deixando. Viramos um país fora da lei. Acreditamos nas mentiras das autoridades, que justificam o crescimento do crime dizendo que no mundo é assim. Agora, eu ouço na rua brasileiros e brasileiras pensando em ir morar no Chile, onde há segurança.


Somos um país incomparável: 50 mil homicídios por ano. Isso dá 137 assassinatos por dia. É um avião grande caindo todos os dias e nós não nos escandalizamos com isso. No Rio de Janeiro, a convivência vem de longe, com a contravenção do bicho. E se espalhou para assaltos coletivos, arrastões. São Paulo tem crime que chegou a fazer ataques de guerrilha urbana. A capital do país imita Rio e São Paulo. Nem a organiza Curitiba escapa. Nem mesmo as cidades outrora pacatas do interior do Brasil.

Nós não nos damos conta de que no Iraque e no Paquistão, hoje, morrem menos pessoas de morte violenta que aqui, no nosso Brasil abençoado por natureza. Nós ajudamos a enfraquecer as leis abençoando a esperteza e julgando que lei é para trouxa. Nossas atitudes pouco civilizadas na desorganizada vida urbana brasileira.

Nós elegemos os que fizeram leis boas com o crime, que beneficiam os engravatados do crime, que dão exemplo para os menores. Os fora-da-lei têm mais direito que as vítimas. Os juízes são amarrados pela lei. Os presídios não recuperam. Enfim, nós deixamos. Algemamos nossa cidadania. Se não encontrarmos as chaves para abrir a nossa vontade de segurança, vamos condenar ao medo de reféns nossos filhos e netos.

Fonte: Alexandre Garcia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails
Share |