Setembro bateu o recorde histórico de emprego, segundo o índice que acaba de ser divulgado pelo IBGE. Até mais do que Lula, esse é o maior eleitor de Dilma Rousseff. Até porque, além do menor desemprego, como nunca se viu desde 2002, cresceu o salário dos trabalhadores.
Como estamos vendo pelas pesquisas, José Serra está atrás, mas quase ninguém mais aposta que sua derrota é um fato consumado, como ocorria antes do primeiro turno. Imagine então se a candidatura do PT dependesse apenas do prestígio pessoal de Lula, e os indicadores estivessem ruins.
Qualquer pessoa com um mínimo de informação e que se não se impressiona com o marketing de campanha, sabe que, não fossem uma série de medidas tomadas pelos governos anteriores, em especial de FHC, como o combate à inflação, a situação seria diferente.
Mas essa não é a percepção do eleitor. O fato objetivo e sentido no bolso é que não há registro de que, em algum momento da história do país, tenha se combinando, nesta intensidade, democracia, distribuição de renda, baixa inflação e desemprego em torno de 6%.
Por Gilberto Dimenstein
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