A concentração aconteceu no centro de lazer Alcântara Nogueira próximo a Casa de Saúde Agenor Araújo e percorreu várias ruas do município.
Durante o percurso que teve a participação de alunos, professores, instituições e lideranças da cidade, várias mensagens de repúdio contra a situação de obras paralisadas foram apresentadas através de cartazes, faixas, bandeiras e um grandioso barulho feito por todos.
“ Aqui é o grito que Iguatu dá no sentido de acordar o povo para algo que acontece e de uma forma descarada que é a utilização do meio ambiente como arma política para paralisar ações da prefeitura que trarão as melhorias necessárias para acabar com a poluição que nos atinge diariamente com a falta de saneamento básico e com a fumaça tóxica de um lixão, queremos o fim disto e estamos aqui ao lado do povo para dizer que estamos cansados” declarou o Presidente da Câmara de Iguatu, Ednaldo Lavor.
A professora, Marciana Guedes, também expressou a sua revolta pela demora na resolução dos problemas que afetam o meio ambiente em Iguatu, “ temos um lixão que joga uma fumaça todos os dias em Iguatu e temos um Aterro Sanitário parado por que tem gente que usa o meio ambiente como arma política e deixa o povo a mercê de tudo que possa nos trazer de ruim, basta !“ afirmou.
No final da passeata que aconteceu na Praça da Matriz, o prefeito Agenor Neto, falou sobre o movimento e explica que esta foi a melhor resposta que a população poderia dar para aqueles que colocam a sua administração contra o meio ambiente, “ temos em cada projeto nosso temos uma grande responsabilidade com o futuro do nosso povo e isto inclui com algo que é importante, a defesa do meio ambiente, desenvolver sim mas protegendo o nosso bioma, e infelizmente muitas de nossas obras não estão concluídas e nem saíram do papel devido o denuncionismo que grupos políticos fazem utilizando o próprio meio ambiente como arma política, estamos cansados disto, é a política destrutiva que atinge um povo e este povo deu a sua resposta neste dia, saindo pelas ruas e gritando para acabar com isto, pois não suportam mais esta situação” afirmou Agenor Neto.