Polícia Federal aprovou a participação popular em Iguatu
Com o objetivo de recadastrar armas clandestinas que estariam em poder da população em Iguatu e região, a Polícia Federal e a Associação Nacional da Indústria de Armas (Aniam) realizaram nesta semana no Fórum de Iguatu o recadastramento. Não é necessário pagar taxas nem comprovar a origem da arma, basta o proprietário assinar uma declaração. Para quem quisesse se desfazer de sua arma a indenização de R$ 100 a R$ 300 por unidade devolvida, conforme o calibre.
O programa de recadastramento de armas terminou em 2008, mas um projeto de lei aprovado em abril reabriu o prazo até 31 de dezembro e suspendeu, além da taxa de R$ 60 reais, várias exigências burocráticas. O registro dará à pessoa o direito de possuir arma em casa, para defesa, mas não de circular pelas ruas, o que só será possível com outro documento, o de porte.
“Esse é o último esforço nosso para trazer o cidadão de bem para a legalidade”, afirmou o policial federal, Eduardo Lopes. Ele informou que, depois desse prazo, quem for apanhado com arma sem registro, mesmo que não tenha antecedentes criminais, perderá a condição de boa fé e será tratado como criminoso, podendo pegar de um a três anos de prisão, mais multa.
Até o fechamento desta reportagem os policiais federais afirmaram que a expectativa era de que mais de 150 armas seriam cadastradas sendo um dos maiores números até agora no Ceará, “ após irmos aos veículos de comunicação percebemos que o número de pessoas aumentou bastante e já temos uma expectativa de que até o final do dia teremos mais de 150 armas cadastradas” disse Eduardo Lopes.
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