quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Para cumprir promessa, Dilma decide lançar 'PAC da miséria'

Como resultado da promessa repetida na campanha de erradicar a pobreza extrema no Brasil, a presidenta Dilma Rousseff decidiu lançar o PAC da miséria. O programa, discutido em reunião com ministros nesta quinta-feira, terá como modelo de gestão o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com prestação de contas anuais e um comitê gestor formado por oito ministérios: Desenvolvimento Social, Planejamento, Fazenda, Casa Civil, Educação, Saúde, Trabalho e Desenvolvimento Agrário.

O programa, segundo a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, vai atuar em três frentes: inclusão produtiva, ampliação da rede de serviços sociais do governo e a continuação da ampliação da rede de benefícios.

“Vamos construir um modelo de gestão, como fizemos para o PAC, com metas http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6653219849390248211e condições de monitoramento claras, para prestar contas à sociedade e à imprensa sobre o andamento dessa metas”, disse a ministra.

A exemplo do PAC, o programa deverá agrupar outras ações implantadas por governo anteriores. “Não se trata apenas de uma soma de programas”, disse a ministra ao caracterizar a iniciativa como um modelo de gestão.

Além disso, de acordo com a ministra, o governo trabalha na definição de uma linha de pobreza para identificar quem será beneficiado pelo programa.


Com a reunião desta quinta-feira, iniciou-se o período de coleta de sugestões dos integrantes do novo governo. A expectativa é que uma nova reunião ocorra na próxima semana e que, a partir daí, elas sejam realizadas com mais regularidade.

A ex-secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Social Ana Fonseca, responsável pelo programa Bolsa Família no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será responsável agora pelo programa de erradicação da extrema pobreza.

“Estamos trabalhando no sentido de universalizar a rede de serviços. Essa é uma expectativa do governo. Não vamos atacar a agenda da pobreza apenas com políticas de transferência de renda. Nossa agenda é de inclusão social e produtiva, de ampliação da rede de serviços públicos, de saneamento, oferta de água, saúde, educação e qualificação profissional”, disse a secretária.

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